quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ídolos, do SBT para Record!


Eu adoro programas de calouros. É espetacular assistir um cantor que não tem o rosto conhecido interpretando canções de grandes artistas. Remete muito aos tempos dos grandes festivais, claro! (com um ar imensamente mais moderno).
Aí que o Ídolos veio para o Brasil, pela primeira vez, no SBT. A emissora de SS não deixou a desejar: investiu em produção, colocou uma dupla de apresentadores que tinham química entre si e que são aproveitados até hoje. A segunda temporada do programa na TV brasileira já foi para a Record, em um dos melhores investimentos que os bispos fizeram, na minha opinião. Lá, o programa, ainda que com exatamente a mesma fórmula, é de fato melhor produzido.
E a Record tem pegado carona no sucesso do programa e investido pesado em mechandising com os próprios candidatos, coisa que o SBT fazia, mas não era tanto. Ok, eu sei que o programa tem que sobreviver financeiramente, mas nesse quesito a antiga TVS me tem ao seu lado, talvez pelo simples fato de eu gostar do que é natural. Mas ressalto toda minha compreensão com a expertise do departamento comercial da Record.
Voltando ao programa, de todas as fases, a que mais me encanta e garante a minha audiência é, sem dúvida, a fase dos concertos. É neste momento que temos a oportunidade de ver exatamente a desenvoltura de cada candidato.
Nesta edição, a competição certamente não está tão equilibrada quanto a primeira vez na Record. Está mais fácil decidir quem deve sair do programa. Há rumores, e eu concordo, de que o Marcos Duarte cativa o público mais pela história do que pela voz, como disse Marco Camargo no programa de 20 de outubro.
Apesar do meu gosto pessoal, ainda acredito que a fórmula no Brasil falha em um ponto: aonde estão os vencedores de todas as outras edições? Por que esses cantores não fazem o sucesso que deveriam ou que um ídolo de verdade faz?
Em um chat recente, o apresentador Rodrigo Faro argumentou que, imediatamente, após o término do programa, a responsabilidade de estruturar a carreira do vencedor é da gravadora. Mas, independentemente, de quem está incumbido dessa função, ela tem que ser desempenhada com mais eficácia.
Garanto que volto a falar aqui no blog sobre os desdobramentos do Ídolos 2009 e se, o vencedor fizer o sucesso esperado, analisarei em que ponto o trabalho de divulgação pós-programa foi mais correto que os que vêm sendo feitos.